domingo, 19 de abril de 2015

Esparta



Esparta foi fundada pelos dórios na planície da Lacônia, situada na península do Peloponeso, às margens do rio Eurotas.
Isolada pelas montanhas e sem saída para o mar, fechada sobre si mesma e avessa às influências externas, Esparta era uma cidade – estado conservadora, fundada num governo oligárquico – autoritário e numa educação militar.
A economia baseava – se na agricultura, ficando o comércio e a indústria em segundo plano. O Estado dividia a terra em lotes iguais distribuídos entre os cidadãos – soldados conjuntamente com um determinado número de escravos encarregados de seu cultivo. O soldado espartano dedicava – se apenas à formação militar e não exercia nenhuma atividade econômica.
A sociedade espartana estava dividida em três classes:
·         Esparciatas: constituíam a aristocracia, eram os cidadãos – soldados (ou “iguais”) e monopolizavam as instituições políticas;
·         Periecos: homens livres, mas sem cidadania, dedicavam – se à agricultura, ao comércio e ao artesanato;
·         Hilotas: escravos, realizavam todos os trabalhos manuais e constituíam a maioria da população de Esparta.
Segundo a tradição, a Constituição espartana foi redigida por um legislador mítico, Licurgo, e não podia ser modificada. Ad instituições políticas compunham – se:
·         Diarquia: dois reis;
·         Gerúsia: conselho aristocrático formado por 28 anciãos;
·         Apela: assembleia militar encarregado de votar as leis propostas pela gerúsia;
·         Eforato: onde estava o verdadeiro poder, era controlado por cinco éforos ou vigilantes, que controlavam a vida pública e particular de todos os cidadãos espartanos.
A cultura espartana aboliu as artes e as letras limitando seus esforços na educação de seus cidadãos que eram preparados desde os sete anos de idade para serem fortes e disciplinados submetendo – se aos interesses do Estado.

A mulher espartana gozava de certa liberdade se a compararmos com a ateniense: era valorizada como procriadora de guerreiros e geria a economia doméstica, mas nunca alcançou status político.

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