domingo, 11 de outubro de 2015

Período Regêncial (1831 - 1840)


> Esse período ficou caracterizado por acirradas disputas políticas e conflitos armados;

REGÊNCIAS TRINAS (1831 - 1835)

1° REGÊNCIA TRINA (1831)
> Durou 2 meses;
> Nicolau Pereira Campos Vergueiro, José Joaquim Carneiro de Campos e  Francisco Lima e Silva;

2° REGÊNCIA TRINA (1831 - 1935)
> José da Costa Carvalho (Marquês de Mote Alegre), Francisco Lima e Silva e João Braulio Muniz;

REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ (1835 - 1838)
> Tratou de instituir a Guarda Nacional;
> Renovar os quadros militares;
> Elaboração do Ato Adicional de 1834;
> Renúncia de Feijór;

REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA (1838 - 1840)
> Regressiva com relação aos avanço do Ato Adicional (1834);
> Foi repleto de turbulências;

> Golpe da maior idade;

Primeiro Reinado (1822 - 1831)


> D. Pedro I, foi aclamadado imperador do Brasil;
> Assembleia Constitucional (1823);
> Constituição de 1824;
> Poder moderador;
>Confederação do Equador (1824);
> Derrota barsileira na Guerra das Cisplatina (1825);
> Em 1826, porém, sofreu um duro golpe com a morte de seu pai, D. João VI;
> D. Pedro I, abdicou em favor da filha Maria da Glória;
> Em 1828, D. Miguel dá um golpe de Estado e se conclama rei de Portugal;
> Tropas brasileiras restituem o poder a D. Maria da Glória;
> Libero Badaró (criticas ao imperador);
> Assassinato do jornalista Libero Badaró;
> Noites das Garrafadas (20/11/1830);
> Abdicação de D. Pedro I (1831), devido as pressões políticas;

domingo, 20 de setembro de 2015

Independência e a revolução no Haiti



> Nos processos de lutas de independência que ocorreram na América durante os séculos XVIII e XIX destacou - se a experiência do Haiti;
> A região foi inicialmente colonizado pelos espanhois e, depois, pelos franceses, que fundaram no local a colônia de São Domingos;
> Sob influência do iluminismo e dos ideias da Revolução Francesa;
> O Haiti foi o primeiro país latino - americano a tornar - se independente;
> A luta contra o domínio francês foi vomandado pelos negros;
> Grande parte desses negros eram escravos e trabalhavam nas lavouras de cana - de - açucar;
> Em 1791, eclodiu o levante popular;
> Toussaint - Louverture;
> Destruitam de plantações, saquearam engenhos e assassinaram os colonos;
> Apenas em 1825 a França reconheceu a independência de aus ex - colônia, mediante o pagamento de uma alta indenização.

domingo, 13 de setembro de 2015

A vinda da famlia real para o Brasil


> Em 1806, com a decretação do bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
> Em agosto de 1807, Napoleão ordenou a invasão a Portugal;
> As tropas invasoras chegaram às portas de Lisboa em novembro de 1807. No dia 27 desse mês, D. João e sua corte bateram em retirada, embarcados para a colônia na América;

Rio de Janeiro, sede da monarquia portuguesa (1808 – 1821)



> Enquanto Portugal permaneceu ocupada pelas tropas francesas;
> O RJ tornou – se o centro político – administrativo do Império Português;
> A família real e centenas de funcionários da corte se transferiram para o Brasil, contando com a escolta da marinha inglesa durante a viagem;
> Em, ao todo, de 12 a 15 mil pessoas, embarcadas em catorze navios escoltados por navios;
> O Brasil foi escolhido como sede da Corte por causa de seu crescimento econômico e sua posição estratégica;
> Abertura dos portos as nações amigas (janeiro de 1808);
> D. João revogou o alvará de 1785 que proibia a instalação de manufaturas e industrias no Brasil;
> Tratado de 1810:
     > 15% de impostos sobre os produtos ingleses;
     > 16% de impostos sobre os produtos portugueses;
     > 24% de impostos sobre os produtos dos demais países;
> Mudanças ocorridas no RJ com a vinda da corte;
     > Criação da Casa da Moeda e do Banco do Brasil;
     > Jardim Botânico;
     > As escolas de Medicina (RJ e BA);
     > Teatro Real;
     > Imprensa real;
     > Academia Real Militar;
     > Academia Real de Belas – Artes;
     > Biblioteca Real;
     > Museu Real;
> D. João declara guerra a França;
> Invadiu a Guiana Francesa (1809);
> Província da Cisplatina;
> D. João resolveu elevar o Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves;

A Revolta Pernambucana (1817)

> Em 6 de março de 1817;
> Senhores de terra, padres, diversos militares de prestigio e comerciantes participaram do movimento;
> A revolta decorreu de um conjunto de fatores, como a difusão das ideias iluministas, liberais e republicanas entre as classes dominantes da região e a insatisfação popular com o aumento dos impostos estabelecidos pelo governo para custear as invasões da Guiana Francesa e da Banda Oriental do Rio da Prata.
> No dia 8 de março, os revolucionários formaram um governo provisório, republicano, integrado por cinco membros – representando a agricultura, o comércio, a magistratura e os militares – e assessorado por um Conselho de Estado.
> Lei orgânica (inspirado na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa);
> O movimento rebelde durou 74 dias;
> Em 19 de maio de 1817, tropas reais enviadas por mar e por terra pelo governo RJ ocuparam a capital de Pernambuco, desencadeando intensa repressão. Os principais líderes do movimento foram presos e sumariamente executados;

A Revolução Liberal do Porto (1820)



> Expulsão do exercito francês;
> A suprema autoridade passou a ser exercida por William Carr Beresford;
> Em agosto de 1820, a guarnição militar do Porto rebelou – se contra o domínio inglês;
> No dia 15 do mês seguinte, a rebelião chegou a Lisboa;
> As lideranças rebeldes constituíram então um governo provisório;
> Cortes de Lisboa → monarquia constitucional
> As Cortes determinaram o regresso de D. João VI a Portugal;
> Em abril de 1821, o rei voltou para a Europa, deixando em seu lugar o príncipe regente, D. Pedro.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Unificação italiana e alemã


Fluxo de escravos no século XVIII


Unificação da Italia


Apesar de o movimento nacionalista de Mazzini (Jovem Itália) ter sido derrotado em 1830, sua luta revolucionária continuo no exílio, na tentativa de articular a República, visando à unificação dos vários Estados peninsulares. Acompanhe o processo de unificação.
As revoltas que agitaram essas regiões em 1848 alcançaram alguns sucessos momentâneos. Partindo da Sicília, onde o Rei Fernando II foi obrigado a jurar uma Constituição, a luta contra o absolutismo se estendeu para o norte e depois para o centro da península. Veneza e Milão se revoltaram contra o domínio austríaco, incentivando o Rei Carlos Alberto do Piemonte – Sardenha, que pretendia anexar essas regiões insurretas a seus territórios, a declarar guerra à Áustria. Quase simultaneamente, Mazzini proclamou uma República na Toscana e seu movimento estendeu – se a Roma, obrigando o papa Pio IX a fugir. Em fevereiro de 1849, Mazzini conseguiu fundar a República Romana.
Esses movimentos ocorridos entre 1848 e 1849 tenderam à radicalização. Por isso a burguesia, temerosa da desordem e do ataque às suas propriedades, resolveu retirar seu apoio aos líderes populares. A divisão das forças revolucionária deu margem a que a contra – revolução se organizasse para liquidar, a partir de março de 1849, todos os focos insurrecionais da península. A Áustria retomou a região de Veneza e forçou a abdicação de Carlos Alberto do Piemonte –Sardenha em favor de seu filho, Vítor Emanuel II. Os Estado Pontifícios forma devolvidos ao papa com a ajuda de Napoleão III da França. Na Sicília, os Bourbon sufocaram a rebelião e a Constituição foi anulada.

O Reino Sardo – Piemontês

As derrotas iniciais não sufocaram a ideia de unificação na península, principalmente na única região independente de domínio estrangeiro, o Reino do Piemonte – Sardenha. Aí, onde floresciam indústrias e a economia se desenvolvia aceleradamente, a camada mais rica continuou a defender a centralização política da península, pois disso dependia a plena expansão de seus negócios. Esse grupo encontrou um aliado precioso, o Conde de Cavour, que desde 1847, através do jornal Risorgimento, defendia a unificação como a maneira de recuperar a antiga posição de destaque que os italianos desfrutaram na Antiguidade e na Renascença.
Em 1852, Cavour foi nomeado, pelo Rei Vítor Emanuel II, primeiro – ministro do Piemonte. Assim pôde pôr em prática seus planos de fortalecer o reino piemontês e subjugar as demais regiões. Internamente, iniciou uma política liberal, reformando a justiça e o exército e incentivando a economia. No plano externo, procurou bons aliados para se fortalecer e confrontar – se com a Áustria.
Analisando o panorama político internacional, Cavour optou por uma aliança com Napoleão III, de quem obteve, em janeiro de 1859, o apoio formal mediante recompensas territoriais. A guerra concretizou – se em abril, quando o Piemonte não aceitou o ultimato austríaco para desmilitarizar a fronteira com a Lombardia. Os nacionalistas italianos obteram vitórias mesmo após o imperador francês ter retirado seu apoio a Cavour, por não desejar que os Estados Pontifícios, sob sua proteção, fossem também anexados.
O armistício foi assinado em julho de 1859 e confirmado posteriormente em tratados de paz submetidos a plebiscito popular. O Piemonte ganhava a Lombardia, bem como a Toscana, a Romanha, Parma e Módena; Veneza permanecia em poder da Coroa austríaca dos Habsburgo. Nice e Savóia foram reincorporadas à França com a anuência popular.

As campanhas de Garibaldi no sul

O maior articulador da unificação no sul da Itália foi o republicano Giuseppe Garibaldi, chefe do grupo guerrilheiro dos camisas Vermelhas. Veterano de lutas no Brasil (participou da Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul), Garibaldi foi companheiro de Mazzini nas revoluções de 1830 e 1848 na Itália. Após um período de exílio, voltou à península e organizou em 1860 a insurreição no Reino das Duas Sicílias, reunindo um exército de voluntários conhecido como os Mil de Garibaldi.
Nessa região, economicamente atrasada, as lutas nacionalistas mesclaram – se às reivindicações dos camponeses, que desejavam o fim dos laços de servidão e o direito à posse de terras concentradas nas mãos de um pequeno número de aristocratas. Esses fatores combinados geraram um movimento rápido e fulminante, que provocou a queda dos governantes Bourbon.
Contudo, o sonho de Garibaldi de proclamar no sul uma República independente acabou não se concretizando. Reconhecendo o poder de Vítor Emanuel II, que já dominava todo o norte e grande parte do centro da Itália, Garibaldi entregou – lhe o reino do sul para que a unificação da península finalmente se completasse. Mediante um novo plebiscito popular, a Casa de Savóia anexou as Sicílias, restando apenas os Estados papais e Veneza para completar a centralização monárquica.

O fim do processo de unificação

Dois conflitos externos permitiram a Vítor Emanuel II completar a unificação italiana, com a anexação de Veneza e Roma.
Quando eclodiu a Guerra Austro – Prussiana, em 1866, a Itália, em processo de unificação, aliou – se à Prússia, por estar interessada na anexação de Veneza, então sob o domínio austríaco. Com a derrota da Áustria, Veneza foi incorporada à Itália.
Com o início da Guerra Franco – Prussiana, em 1870, Napoleão III viu – se obrigado a retirar as tropas que mantinham a integridade dos domínios da Santa Sé. Aproveitando – se do fato, os exércitos italianos invadiram Roma submetendo – a aos Savóia. Roma tornou – se a capital da Itália unificada.
Muito embora a população romana apoiasse a anexação, o papa Pio IX negou – se a reconhecer a autoridade real. Confirmou – se no Vaticano – o bairro romano onde se localiza a basílica de São Pedro -, recusando as propostas de entendimento e as garantias da independência do poder político sobre o clero. Essa pendência, que ficou conhecida como Questão Romana, estendeu – se até 1929, quando foi resolvida pelo Tratado de Latrão. Esse tratado, estabelecido entre Mussolini e o papa Pio IX, criou o Estado do Vaticano, encravado em Roma mas politicamente independente, sob a chefia direta do papa.

As consegüências da unificação italiana

A unificação política italiana, consagrada por plebiscitos populares em cada uma das regiões anexadas, apesar de colocar o país em melhor situação frente aos seus poderosos vizinhos europeus, internamente beneficiou a população do norte da península. Isso porque a unificação de impostos e mercadorias favoreceu as áreas industrializadas, que passaram a receber uma parcela maior dos recursos da União.
Para a população do sul – que era basicamente agrário e, portanto, pouco desenvolvido -, a situação tornou – se mais difícil, já que as obrigações fiscais para com o reino levaram à ruína a massa camponesa. A pouca disponibilidade de capitais, agravada pela padronização dos impostos, impediu o aparecimento de pequenos proprietários mesmo quando os antigos latifundiários foram repartidos e levados a leilão, a partir de 1861.
Essas terras, adquiridas pela camada rica, fizeram ressurgir com toda a força as grandes propriedades nas regiões meridionais, uma vez que os novos senhores eram coniventes com os industriais do norte. Dessa forma, o projeto político – econômico da burguesia setentrional se impôs como regra geral para todo o Reino da Itália.

A miséria de grande parte dos habitantes do sul foi responsável pela última onda migratória europeia em fins do século XIX, dirigida para a América. Por outro lado, fez surgir o banditismo organizado, que modificaria o caráter das antigas sociedades secretas, como a Camorra, a Máfia e a Cosa Nostra, que lutavam pela independência da Sicília.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Guerra do Contestado

> Região do Contestado foi alvo de sucessivos episódios de disputas politicas e econômicas;


> Localizada entre os estados do Paraná e Santa Catarina;
> Construção da estrada de ferro interligando os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul agravou os problemas sociais ali instalado;


> Sob a liderança do empresário norte americano Percival Farquhar (Brazil Railway Company), comprou extensa área  para construção da estrada;
> A compainha atraiu a mão – de – obra de mais 8 mil operários que participara, da obra;
> Depois de realizar a construção, a compainha utilizou um moderno maquinário para a execução desse novo empreendimento, a empresa precisou de um contigente mínimo de mão – de – obra (forçando a expulsão);
> Com a formação dessa massa de operários desempregados e camponeses desapropriados a religião de Contestado começou a apreciar um movimento;
> Vários profetas, beatos e “monges” apareceram pregando ideias de justiça, paz e comunhão que seria, estabelecidos em um movimento de inspiração religiosa;
> O primeiro desses líderes foi o beato José Maria;
> Inspirado pela lenda messiânica do antigo português D. Sebastião;
> José Maria agrupou diversos seguidores para a fundação da comunidade de Quadrado Santo (que vivia de agricultura de subsistência e do furto do gado);
> Preocupados com a formação de comunidades desse tipo, os governos estadual e federal passaram a enviar expedições militares contra a população de Quadrado Santo;
> Devido a esse fato, os sertanejos fugiram para a cidade de Faxinal do Irani (Parana);
> Em 1912, uma nova expedição militar foi mandada para entrar em confronto com os seguidores de José Maria (nesse confronto o líder acabou falecendo);
> Após esse confronto, os rebeldes começaram a reorganizar a comunidade de Quadrado Santo;

> Em 1914, o governo neutralizou;

sábado, 18 de julho de 2015

Império Maia


> Os maias viviam ao sul do atual México;
> Vários centros políticos e autônomos;
> Governos teocráticos;
> A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 



> A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
> O trato do solo se dava em um sistema rotativo de culturas visando a renovação deste, porém sem adubagem ou técnica elaborada, o que levava ao seu rápido esgotamento e consequente abandono.
> Economia era basicamente agrícola (produzindo milho, algodão e cacau);
> Por falta de matéria-prima local não conheceram também a metalurgia, mas desenvolveram importante indústria baseada na manufatura da pedra, o que lhes permitia ter armas, adereços e ferramentas de trabalho.
> Três camadas: mais alta era a da família real e dos membros do governo, a segunda constituída pelos funcionários do Estado e trabalhadores especializados e a terceira eram os agricultores e trabalhadores braçais;
> Dificil mobilidade social;
> Uso de cálculos matemáticos e de descobertas astronômicas;

> 900 d.C. – a civilização sofreu um declínio populacional e teria iniciado um processo de decadência;

terça-feira, 14 de julho de 2015

Império Asteca



> Estabeleceu – se no Vale do México;



> Capital Tenochititlan;
> A base da economia era agricultura (cultivo de milho, tomate, algodão e do tabaco);
> A terra era propriedade coletiva;
> Comércio na base da troca;
> A sociedade asteca era rigidamente hierarquizada;
> A sociedade era hierarquizada (dividida em camadas bem definidas) e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.
> Monarquia teocrática e militarizada;
> Escrita pictográfica;
> Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por quase 500 cidades e estas pagavam altos impostos para o imperador. O império asteca começou a ser arrasado em 1519 a partir das invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e se apropriaram de grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.




> Após a vitória de Otumba, Hernán Cortés regressou a Tenochtitlán, e sitiou a cidade disposto a conquistá-la. Construiu uma frota de 13 embarcações e com esses barcos conseguiu romper as defesas astecas e pode atacar a cidade de qualquer ponto. Uma epidemia de varíola foi uma arma inesperada para ajudar aos espanhóis e a derrota foi aceita com fatalismo pelo imperador Montezuma, já que imaginaram que com a chegada dos espanhóis se cumpria o mito de Quetzalcóatl, que tinha prometido voltar do Oriente.

Império Inca



> Situado em uma regiões compreende as regiões da Argentina, Chile, Bolívia, Equador e Peru;



> Capital era Cuzco;
> Os Incas eram politeístas;
> Sacrifícios de animais e humanos;
> O Império Inca chegou a 15 milhões de habitantes;
> Homens casavam aos vinte anos e mulheres aos dezesseis.
> A sociedade era extremamente hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). 
> O termo inca – que na língua quicha significa “filho do Sol” – só era empregado para designar o imperador;
> Monarquia teocrática;
> A partir de conquistar militares (subjugaram outros povos);
> O imperador inca era considerado um descendente do Sol;




> As principais culturas vegetais eram as batatas (semilha), batatas doce (batatas), milho, pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, e um grão conhecido como quinua.
> O plantio era feito em terraços e já usavam a adiantada técnica das curvas de nível sendo os primeiros a usar o sistema de irrigação.
> O governo inca conquistava com a produção agrícola dos ayllus (comunidades camponesas);
> A reunião dos incas aconteceu no século XVI, com a chegada dos espanhóis ao continente americano;
> Um dos colonizadores que tiveram grande papel nesse processo de dominação dos incas foi Francisco Pizarro;
> Pizarro estabeleceu uma série de alianças militares com povos locai que revalizavam com o Império;
> O processo de conquista se encerrou em 1572 com a prisão e morte de Tupac Amaru, o último imperador inca;

> A exploração da massa camponesa pelo Estado se manifestava também pela instituição da mita;

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Ciclo da Borracha



> Inicialmente, o látex era comumente utilizado na fabricação de borrachas de apagar, seringas e galachas.
> Anos mais tarde, os estudos desenvolvidos pelo cientista Charles Goodyer desenvolveu o processo de vulcanização atráves do qual a resistência e a alasticidade da borracha foram sensivelmente aprimoradas.
> A mão - de - obras utilizada para a extração do látex nos seringais era feita com a concentração de trabalhadores vindos, principalmente, da região nordeste.
> A sistemática exploração do látex da borracha possibilitou um rápido desenvolvimento econõmico da região amazônica, reprentado principalmente pelo desenvolvimento da cidade de Belém.
> No início do século XX, a supremacia da borracha brasileira sofreu forte declínio com a concorrência promovida pelo látex explorado no continente asiático.
> Entre 1910 e 1920, a crise da seringa amazônica levou diversos aviadores à falência e endividou os cofres públicos que estocavam a borracha na tentativa de elevar os preços.
> Depois da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), as indústrias passaram a adotar uma borracha sintética que poderia ser produzida em ritmo mais acelerado. Essas inovações tecnológicas acabou retraindo significamente a exploração da seringueira na Floresta Amazônica.

Reforma Protestante


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Perguntas de um operário letrado

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas

BERTOLD BRECHT

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Templo de Ártemis


Àfrica berço da humanidade e do conhecimento


A periodização da história egípcia


  • 4000 a.C. - As margens do rio Nilo ocupadas por diversas comunidades independentes (nomos);
  • 3500 a.C. - Dois reinos: o Alto Egito (ao sul) e o do Baixo Egito (ao norte);
  • 3200 a.C. - Tropas do reino do Alto Egito liderados por Manes, marcharam até o norte, o reino do Baixo Egito, tomando Mênfis, uma das principais cidades;
Antigo Império (3200 a.C. - 2100 a.C.)

  • Construção de obras de drenagem e irrigação;
  • Expansão agrícola;
  • Construção das grandes pirâmides (Quéops, Quéfren e Miquerinos);
  • Capital do Egito na época: Mênfis;
  • Consolidação da monarquia egipcia;
  • Os grandes proprietários de terras e os chefes das diversas comunidades não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder dos faraó;
  • Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado;
Médio Império (2100 a.C. - 1580 a.C.)

  • Os faraós reconquistaram o poder político no Egito;
  • A capital passou a ser Tebas;
  • Conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica;
  • Nesse mesmo período, os hebreus também se instalaram na terra dos faraós;
  • Algumas agitações internas voltaram a enfrentar o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invação dos hicsos;
Novo Império (1580 a.C. - 715 a.C.)

  • O período iniciou - se com a expulsão dos hicsos;
  • 1250 a.C. - Os hebreus, sob a liderança de Moisés, conseguiran fugir do Egito;
  • Foi marcado por inúmeras conquistas territoriais;
  • Em seu final ocorreram agitações internas e outras ondas de invasões;
  • Em virtude do enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e os romanos (30 a.C.).

sábado, 20 de junho de 2015

Mumificação no Egito Antigo


Revolução Mexicana (1910)




> No México, os traços eminente agrários e excludentes de sua economia ganharam maior força durante a ditadura estabelecida por Porfirio Diaz;
> ↑ índice de analfabetismo;
> Grande parte dessa massa desinformada e miserável;
> Nos primeiros anos do século XX, camponeses começaram a se mobilizar em torno de uma reinvindicação que defendia um maior acesso às terras;
> Nos centros urbanos, a oposição ao status quo se manifestava na ocorrência de greves operárias e críticas dos jornais;
> Porfírio Diaz renunciou em 1911;
> Francisco Madeiro foi eleito com um amplo apoio de uma população seduzida por promessas de reforma social e fim da exclusão social;
> As expectativas de uma população asfixiada por todo esse processo de segregação cercaram a posse do novo presidente do México;
> Os camponeses já se mobilizavam  em torno de uma reforma ágraria;
> Emílio Zapata –camponeses do região sul;
> Pancho Villa – camponeses pobres da parte meridional;
> A administração de Madeiro, em pouco tempo, tornou – se sinônimo de frustração;
> A insatisfação camponeses se traduziu na intensificação das revoltas contra os latifúndios  e ações de combate direito;
> O andamento da revolução mexicana se intensificou quando Madeiro foi assassinado a mando do comandante do Exército Victoriano Huerta;
> No entanto, as ações das camponeses liderados por Zapata e Villa forçaram a queda do governo Huerta, em 1914;
> A revolução mexicana tomava força enquanto as elites agrárias tentavam reorganizar o cenário político nacional;
> Um novo governo constitucional foi estabelecido com a eleição de Venustiano Carranza;
> Os revolucionários não apoiaram o novo presidente e se mantivera, em situação de luta;

> No entanto, a morte de Emílio Zapata, em 1919, e de Pancho Villa, em 1923, causou o desmembramento da classe subalterna mexicana, dando fim ao processo revolucionário;

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Principais conflitos da África a partir de 1945

Revolta Malgaxe (Madagascar)

Data: 1947 – 1948
Oponentes: França contra nacionalistas malgaxes.
Resultados: Dominada pela França.

Revolta do Mau – Mau (Quênia)

Data: 20/10/1952 – janeiro de 1960.
Oponentes: Insurretos da tribo kikkuyu – os Mau – Mau – contra a Grã – Bretanha.
Resultados:
- Grande violência vitimou mais de 11.000 rebeldes negros.
- 1963: Retirada das tropas britânicas e independência do Quênia.

Guerra de independência da Tunísia

Data: 1952 – junho de 1955.
Oponentes: França contra nacionalistas da Tunísia.
Resultados: Independência da Tunísia, em 1956.

Guerra de independência do Marrocos

Data: 1953 – 1956.
Oponentes: França contra nacionalistas marroquinos.
Resultados: Independência do Marrocos, em 1956.

Crise de Suez (Egito)

Data: 31 de outubro – 7/11/1956.
Oponentes: Egito contra a Grã – Bretanha e a França.
Resultados: Os Estados Unidos impõem o cessar – fogo e as tropas anglo – francesas e evacuam a área do Canal de Suez, que é nacionalizado pelo egípcios.

Guerra de independência da Argélia

Data: 1°/11/1954 – março de 1962
Oponentes: Nacionalistas argelinos contra a França.
Resultados:
- Destaque para a Batalha de Argel (janeiro a outubro de 1957).
- Cerca de 18.000 franceses contra 1 milhão de baixas mulçumanas.
- A França retira – se da Argélia, que concretiza a independência 3/7/1963.

Guerra do Congo (Congo Belga, atual Zaire)

Data: julho de 1960 – dezembro de 1967
Oponentes: Lutas entre facções nacionalistas.
Resultados:
- Destaque para a Secessão Catanga (fevereiro de 1961 – janeiro de 1962).
- 126 mortos nas forças da ONU contra milhares de civis e militares nativos mortos.
- Golpe militar de Mobutu põe fim ao conflito.

Guerra de independência de Biafra (Nigéria)

Data: 30/5/1967 – 15/1/1970
Oponentes: Nigéria contra Biafra (província  nigeriana, rica em petróleo).
Resultados: Minada pela fome devido ao bloqueio de Biafra pelas tropas federais da Nigéria, que impediam a entrada de alimentos e remédios do exterior, a população se rendeu pondo fim à guerra civil, após trinta meses das lutas.

Guerra de independência de Angola

Data: 1961 – 11/11/1975
Oponentes: Portugal contra nacionalistas, apoiados pela União Soviética e pela China.
Resultados: Independência de Angola, em 1975.

Guerra civil de Angola

Data: novembro de 1975 - ...
Oponentes: MPLA (Movimentos Popular para a Libertação de Angola), apoiado pela União Soviética e pela China, contra FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e Unita (União Nacional para a Independência de Angola).
Resultados: O MPLA, reconhecido pela ONU como legítimo, enfrenta guerrilha da Unita apoiada pela África do Sul e pelos Estados Unidos.

Guerra de Independência de Moçambique

Data: 1964 – julho de 1975
Oponentes: Portugal contra nacionalistas, apoiados pela União Soviética e pela China.
Resultados: Independência de Moçambique, em 1975.

Guerra de Independência de Guiné Bissau

Data: 1964 – junho de 1974
Oponentes: Portugal contra nacionalistas, apoiados pela União Soviética e pela China.
Resultados: Independência da Guiné Bissau, em 1974.

Rebelião da Eritréia (Etiópia)

Data: 1960 - ...
Oponentes: governo da Etiópia contra separatistas.
Resultados: A guerra Continua.

Invasão Somali Ogaden (Etiópia)

Data: maio de 1977 – março de 1978
Oponentes: Etiópia contra Somália.
Resultados: Etiópia repele os somalis.

Federação Centro – Africana (Rodésia do Norte, Rodésia do Sul e Niassalândia)

Data: 1957 – março de 1980
Oponentes: Nacionalista apoiados pelo bloco comunista, contra governo anglo – rodesiano.
Resultados:
- 1964: Colapso da Federação Centro – Africana. Rodésia do Norte torna – se Malavia; ambas proclamaram a independência. A Grã – Bretanha recusa a independência à Rodésia do Sul.
- Independência do Zimbábue (ex – Ródesia do Sul) – vitória nacionalista em 1980.

Guerra de Sahel (Marrocos)

Data: 1978 - ...
Oponentes: Marrocos contra nacionalistas, apoiados pela Argélia.
Resultados: A guerra continua.

Luta pela independência da Namíbia

Data: 1966 – 1990
Oponentes: África do Sul contra nacionalistas da Swapo (Organização do Povo do Sudeste Africano).
Resultados: A independência da Namíbia decorreu de um acordo entre África do Sul, Angola e Cuba. Em março de 1990, a Namíbia concretizou sua libertação da África do Sul.

Invasão de Uganda pela Tanzânia

Data: fevereiro de 1979
Oponentes: Tanzânia contra tropas ugandeses de Idi Amim Dada.
Resultados: Idi Amim é deposto em Uganda.

Luta pela independência do Saara Ocidental

Data: 1976 - ...
Oponentes: Nacionalistas da Frente Polisário (Frene Popular de Libertação de Saguia el Hamra e Rio de Oro) contra o Marrocos.
Resultados:
- Retirada das tropas espanholas de ocupação em 1976 (fim da colonização espanhola) dá início à guerra.

- A guerra continua, apesar das tentativas da ONU de patrocinar as negociações de paz.

Islamismo na atualidade


domingo, 24 de maio de 2015

Charge sobre a Revolução Industrial


Características gerais das etapas da Revolução Industrial


1ª Revolução Industrial
Setores industriais: Têxtil; metalurgia
Energia: Carvão mineral
Inovações, descobertas e difusões: Máquinas substituem ferramentas manuais; máquinas a vapor; locomotivas; fiadeira.

2ª Revolução Industrial
Setores industriais: Siderúrgica; químico
Energia: Elétrica; petróleo
Inovações, descobertas e difusões: Telefonia; motor de combustão; navios de aço; produção em massa; avião

3ª Revolução Industrial
Setores industriais: Eletrônicos; informática; telecomunicações; aeroespacial; biotecnologia
Energia: nuclear; solar; biocombustíveis

Inovações, descobertas e difusão: Integração entre ciência e produção; robótica; tecnologia da informação; internet; telefonia móvel; satélites artificiais

Lilith


  • Sido criada do mesmo barro que Adão, seria igual, é não inferior a ele;
  • Se mostrando indomável, malefica e teria deixado a presença de Adão, e então expulsa do paraíso;
  • Algumas vezes ela é tida como a serpente que teria tentado Eva;
  • Mulher que teria casado com Caim.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Herbert Spencer (1820 - 1903)


> Filosofo inglês;
> Evolucionismo nas ciências humana;
> Influência de Charles Darwin;
> É ele o autor da expressão "sobrevivência dos mais aptos", que muitas vezes atríbuidos a Darwin;
> O filosofo aplicou à sociologia ideias que retirou das ciências naturais;
> Para Spencer, havia uma lei fundamental da matéria, que ele chamou de lei da persistência da força.

domingo, 3 de maio de 2015

Principais acontecemos da Revolução Francesas



1° fase – Assembleia Nacional Constituinte (1789 – 1791)
9/7/1789 – É proclamada a Assembleia Nacional Constituinte.
14/7/1789 – Tomada da Batilha pelo parisiense. Generalizam – se as revoltas populares na cidade e no campo. Começa o Grande medo.
4/8/1789 – A Assembleia abole os direitos feudais ainda existentes.
26/8/1789 – A Assembleia aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estabelece os direitos à igualdade de todos perante a lei, à liberdade individual, à propriedade privada e o direito de resistência à opressão.
5 – 6/10/1789 Jornadas de outubro: diante da recusa do rei de aprovar a declaração da Assembleia Constituinte, a população parisiense invade o palácio de Versalhes e obriga o soberano a morar no Palácio das Tulherias, em Paris.
2/11/1789 – Nacionalização dos bens eclesiásticos, que consiste no confisco dos bens do clero pelo Estado, numa tentativa de resolver a crise financeira da França.
12/7/1790 – É aprovada a Constituição Civil do Clero, que estabelece a transformação dos membros do clero em funcionários civis do Estado. Uma parte do clero aceita a Constituição e rompe com a Santa Sé. A outra parte – o clero refratário – apóia a papa, que repudiou a Constituição, e inicia a agitação contra – revolucionária nas províncias.
Agosto/1791 Declaração de Pilinitz: Áustria e Prússia ameaçam invadir a França para restabelecer o absolutismo. Crescem as forças contra – revolucionárias no exterior.
3/9/1791 – é votada a primeira Constituição francesa, fundada no laissez – faire. Essa Constituição abole o feudalismo, estabelecendo a liberdade de comércio, o voto censitário e a confirmação do direito à propriedade privada. Inicia – se a monarquia constitucional na França.
2° fase – Monarquia constitucional (1791 – 1792)
30/9/1791 – É dissolvida a Assembleia Constituinte.
1°/10/1791 – É eleita a Assemblei Legislativa, composta na maioria por membros da alta burguesia: os feuillants – favoráveis à manutenção da monarquia constitucional – e os girondinos – favoráveis à derrubada do rei e à instituição da República. São minoria os jacobinos – representantes da pequena e média burguesia – e os cordeleiros – representantes das camadas mais populares, também adeptos da República. Ainda não há partidos políticos definidos.
20/4/1792 – Os parlamentares obrigam o rei a declarar guerra a Áustria.
Agosto/1792 – O povo parisiense invade as Tulherias e aprisiona a família real. É instaurada a Comuna Insurrecional de Paris. A massa parisiense – os sans – culottes – recebe armas para combater, sob o comando dos líderes jacobinos Marat, Robespierre e Danton.
O exército prussianos, comandado por Brunswick, invade a França.
2/9/1792 – Os prussianos atacam Verdun e marcha para Paris.
2 a 5/9/1792 Massacres de setembro: a Comuna Insurrecional de Paris ataca o clero refratário e os nobres e parentes dos emigrados.
20/9/1792 Batalha de Vaim: o exército prussiano é vencido pelas tropas francesas, constituídas na maioria pelos sans – culotes.
21/9/1792 – A Assembleia Legislativa é substituída pela Convenção Nacional, eleita por sufrágio universal. Fim da monarquia constitucional.
22/9/1792 – É proclamada a República na França.
3° fase – A Convenção Nacional – República (1792 – 1795)
Setembro/1792 – Aumentam as tensões ideológicas entre os deputados da Convenção. Definem – se os partidos políticos:
- Girondinos (direita): representantes da alta e média burguesia republicana, que assumem posições conservadoras com o objetivo de garantir a liberdade econômica e suas propriedades. Inicialmente dominam a Convenção, mas pouco a pouco vão enfraquecendo politicamente.
- Jacobinos (esquerda): também chamados Montanha por ocuparem os lugares mais altos da Câmara. Representam a pequena burguesia e as câmaras populares. Liderados por Robespierre e Saint – Just, são apoiados pelos sans – culottes (proletário urbanos composto por artesãos, diaristas, assalariados em geral, desempregados e marginais).
- Pântano (central): assim chamados por ocuparem  os lugares mais baixos da câmara, caracterizam – se pela indefinição política, apoiando ora os girondinos, ora os jacobinos.
Dezembro/1792 – Julgamento do Rei Luís XVI, acusado de traição por ter desviado verbas nacionais para a contra – revolução.
21/1/1793 – O Rei Luís XVI é executado na guilhotina.
Fevereiro/1793 – A França declara guerra à Inglaterra e, logo a seguir, à Espanha, a Nápoles, à Toscana e a Veneza.
Março/1793 Revolta da Vendéia: os camponeses da região da Vendéia se rebelam contra o alistamento obrigatório. Disto se aproveitam o clero refratário e os monarquistas para insuflar a contra – revolução.
É instituído o Tribunal Revolucionário, encarregado do julgamentos dos contra – revolucionários.
Forma – se a Primeira Coligação de forças absolutistas contra a França, integrada por Inglaterra, Áustria, Prússia, Espanha, Holanda, Sardenha e Rússia.
Abril/1793 – É criado o Comitê de Salvação Pública, dirigido por Danton, para garantir a segurança interna.
Acentua – se a luta entre os girondinos e a Montanha, que busca apoio na massa popular. O Pântano, percebendo o enfraquecimento dos girondinos, muda de posição e passa a apoiar todas as medidas de  salvação pública propostas pela Montanha.
Maio/1793 – É decretada a Lei do Máximo, tabelando o preço dos cereais dos artigos de primeira necessidade. Em setembro do mesmo ano, o tabelamento a todos os produtos e os salários são fixados (Lei do Máximo Geral).
31/5/1793 a 2/6/1793 – Insurreição popular. Os sans – culottes, liderados por Marat, Hébert e Roux, cercam a Convenção e prendem os deputados girondinos. Os jacobinos assumem a liderança da revolução, tentando amplas reformas, inclusive a agrária, para atender aos apelos da população, que reivindica a distribuição equitativa dos alimentos, a cobrança igualitária de impostos etc.
24/6/1793 – É promulgada a Constituição de 1793, inspirada nas ideias democráticas de Rousseau. Essa Constituição concede o direito a todos os maiores de 21 anos, independente de sua situação econômica.
10/7/1793 – Robespierre passa a dirigir o Comitê de Salvação Pública, substituindo Danton.
13/7/1793 – O líder jacobino Marat é assassinado por Charlotte Corday.
Setembro/1793 – Inicia – se o período do Terror, com a lei dos suspeitos, que condena os inimigos da revolução. Os suspeitos são enviados ao Tribunal Revolucionários, cujas as atividades tornam – se intensas nesse período. Com o Terror, que se estenderá até julho de 1794, suspendem – se a Constituição, os direitos individuais e a divisão de poderes. Em 10 de outubro, a Convenção delega a autoridade governamental ao Comitê de Salvação Pública, declarando o governo da França revolucionário até ser alcançada a paz. As principais medidas do Comitê foram:
- Reorganização dos exércitos para a defesa efetiva das fronteiras;
- Repressão severa à subversão interna, com execução em massa dos opositores da revolução, sobretudo os girondinos.
- Realização da reforma agrária, abolição dos últimos resquícios feudais, confisco das propriedades dos nobres emigrados;
- Reformas na educação e no sistema de pesos e medidas;
- Restabelecimento da liberdade de culto;
- Abolição da escravidão nas colônias.
24/11/1793 – A Convenção adota o calendário republicano, determinando a data de 22/9/1792 como o início do ano I da República.
Dezembro/1793 – A unidade da Montanha é rompida. Começa a luta entre as facções:
- Os hebertistas, chefiados por Hébert, mais radicais, queriam intensificar o Terror.
- Os indulgentes, chefiados por Daton, queriam o fim do Terror.
Março/1794 – O Comitê de Salvação Pública prende os líderes das facções da Montanha, que são julgados culpados pelo Tribunal Revolucionário e executados na guilhotina.
Abril a julho/1794 Ditadura de Robespierre, que reforça o Terror mas acaba se isolando no poder.
Julho/1794 – Tem início a oposição ao Terror, liderança pela alta burguesia conservadora do Pântano.
27/7/1794 – O Golpe 9 Termidor põe fim ao Terror e ao governo revolucionário. Robespierre, Sant – Just e seus companheiros do Comitê de Salvação Pública são mortos na guilhotina.
Julho/1794 a setembro/1795 – Período conhecido como Reação Termidoriana: o Pântano lidera a Convenção; a alta burguesia volta ao poder. Fim do tabelamento de preços; ressurgem a inflação e os problemas de abastecimento. Os clubes jacobinos são fechados. A Convenção vota uma nova Constituição do ano III (1795), que eliminava o voto universal e restabelece o voto censitário, para impedir a participação política das camadas populares. O poder Legislativo é confiado a duas Câmaras: o Conselho dos Quinhentos e o Conselho dos Anciãos. O poder Executivo é exercido por cinco diretores eleitos pelo Legislativo (Diretórios).
5/10/1795 – Tentativa de golpe por parte dos monarquistas, sufocada por Napoleão Bonaparte. Em recompensa, Napoleão recebeu o comando do exército na Itália.
26/10/1795 – A Convenção se dissolve para dar lugar ao Diretório.
4° fase – Diretório (1795 – 1799)
Outubro/1795 – Inicia – se o regime do Diretório, período que se caracteriza pelos desmandos políticos. A França enfrenta uma desastrosa situação econômica. Reina a desordem no país.
Março/1796 – Começa a Campanha da Itália, comandada pelo general Napoleão Bonaparte. As sucessivas vitórias francesas impõe, aos italianos pesadas contribuições que salvam o Diretório da bancarrota.
10/5/1796 – Conjura dos iguais, movimento popular liderado por Graco Babeuf, que propõe a tomada do poder à força e o fim da propriedade privada. Os chefes do movimento são presos e Babeuf morre na guilhotina em 27 de maio de 1797.
Outubro/1797 – Napoleão assina a Paz de Campo Fórmio com a Áustria.
Maio/1798 – Começa a Campanha do Egito, dirigida por Napoleão contra os ingleses que, na batalha naval de Abukir, derrotam os franceses e assume o controle do Mediterrâneo. As tropas napoleônicas ficam isoladas da França e enfrentam dificuldades e derrotas.
Março/1799 – Forma – se a Segunda Coligação contra a França, integrada por Inglaterra, Rússia e Turquia.
Outubro/1799 – Napoleão desembarca na França e é atraído pelos diretores, que preparam um golpe de Estado contra as tentativas de restauração da monarquia e as ameaças de terrorismo.
9/11/1799 Golpe do 18 Brumário, que marca o fim da revolução. Napoleão, apoiado pelo exército e pela alta burguesia, derruba o Diretório e chega ao poder,




sábado, 25 de abril de 2015

Guerra de Canudos



  • Suas principais causas estão ligadas à injusta situação fundiária do país e ao total abandono em que se encontravam as populaçãoes humildes;
  • A tensão social explodia com frequência, quase sempre em momentos de seca prolongada, como nas duas últimas décadas do século XIX;
  • Durante as secas prolongadas, a população perdia suas fontes de sustento e muitas pessoas procuravam sobreviver migrando para outras regiões
  • Aumento do bantitismo social (exemplo: cangalo);
  • Também se disseminava nessas épocas o misticismo religioso;
  • Antônio Maciel, o Antônio Conselheiro, foi um desse líderes;
  • O povo acreditava que Antônio Conselheiro os ajudaria a sair daquela situação precária;
  • Em 1893, Conselheiro é seus seguidores estabeleceram - se na antiga fazenda de Canudos, nas margens do rio Vaza - Barris (fundaram a aldeia de Belo Monte);
  • A Igreja perdia fiéis, os coroneis sentiam - se prejudicados com o constante deslocamento de mão - de - obra para Canudos;
  • Antônio Conselheiro foi acusado de monarquista, principalmente devido pelos versos recolhidos pelo jornalista Euclides da Cunha;
  • Além disso, Conselheiro criticava o governo republicano e apelava ao rei português Dom Sebastião;
  • Em 1896 - O arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos; 
  • Os padres e coroneis coagiram o governado da Bahia;
  • Foram instituídas 3 expedições militares, foram vencidas pelo moradores de Canudos;
  • A quarta expedição foi organizada pelo ministro de guerra, Carlos Bitteencourt, o qual recrutou cerca de 10 mil homens que comandados pelo general Arthur Costa;
  • A comunidade de Canudos foi arrassada no dia 05 de Outubro de 1897


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Conflitos no período Brasil regencial

Cabanagem

Pará (1835 – 1840)

Causas: Revolta contra a situação de miséria da população e contra os responsáveis por sua exploração.
Participação: Cabanos – homens e mulheres pobres, índios, negros e mestiços que trabalhavam na extração de produtos da floresta e viviam em casas semelhantes a cabanas. Inicialmente foram apoiados por alguns fazendeiros, descontentes com a política centralizadora do governo imperial, que se afastaram devido ao interesse dos cabanos em acabar com a escravidão e dividir terras.
Objetivos: Tomar o poder da província e tentar pôr fim ás injustiças sociais.
Resultados: Os cabanos tomaram o poder, mas tiveram grande dificuldade em governar. Desorganização divergências entre os líderes e traição facilitaram a repressão violenta comandada pelas tropas do governo imperial. Calcula – se que mais de 30 mil revoltosos foram mortos; os que sobreviveram foram presos.

Farroupilhas

Rio Grande do Sul (estendeu – se para Santa Catarina) (1835 – 1845)

Causas: Dificuldades econômicas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul (cuja economia era baseada na produção do charque e voltada para o mercado interno), dada a concorrência de produtores do Uruguai e da Argentina, e dos estancieiros da fronteira Brasil – Uruguai, que queriam eliminar ou reduzir as taxas sobre o gado, propiciando livre circulação dos rebanhos, e maior liberdade administrativa para a província.
Participação: Estancieiros, que também envolveram homens livres e pobres e os escravos.
Objetivos: Garantir o lucro das estâncias e exercer o poder no Rio Grande do Sul com maior autonomia.
Resultados: Derrota militar seguida de acordo de paz, assegurando que os fazendeiros gaúchos não seriam punidos e receberiam anistia do imperador; os soldados  farroupilhas seriam incorporados ao exército imperial, e os escravos fugidos que lutaram ao lado dos farroupilhas teriam direito à liberdade.

Revolta dos Malês

Bahia (1835)

Motivos: Revolta contra a escravidão.
Participação: Escravos africanos conhecidos como malês, muito dos quais eram muçulmanos.
Objetivos: Lutar contra os donos de escravos para conseguir a liberdade.
Resultados: Derrota e prisão dos revoltosos; alguns foram condenados a açoite em público e fuzilamento.

Sabinada

Bahia (1937)

Objetivo: Oposição ao governo regencial.
Participação: Homens cultos e de posses da cidade de Salvador.
Objetivos: Instituir uma república na província enquanto o príncipe herdeiro fosse menor de idade.
Resultados: Os revoltosos chegaram a tomar o poder, mas os fazendeiros que os apoiavam, temerosos com as declarações de que o governo provisório da província concederia liberdade aos escravos que lutassem ao lado dos rebeldes, abandonaram o movimento e passaram a ajudar as forças imperiais enviadas para combater a revolta; a repressão foi muito violenta, mais os líderes do movimento não foram mortos.

Balaiada

Maranhão (1838 – 1841)

Causas: Crise da economia agrária da província em função da queda do preço do algodão (seu principal produto) e da perda de compradores no exterior devido à concorrência do algodão dos Estados Unidos, levando a miséria grande parte da população.
Participação: Trabalhadores (vaqueiros, sertanejos e escravos) e profissionais urbanos, o chamado “grupo dos bem – te – vis”.
Objetivos: Lutar contra a miséria, a fome, a escravidão e os maus – tratos a que eram submetidos.
Resultados: O governo enviou tropas para combater os rebeldes, que conquistaram a cidade de Caxias; os bem – te – vis já haviam abandonado os sertanejos e apoiavam as tropas governamentais. Após combate violento, os revoltosos foram derrotados; morreram cerca de 12 mil sertanejos e escravos.